Quem assiste o seriado The Big
Bang Theory conhece o personagem Sheldon Cooper, um cientista extremamente
maniático que além da mania de grandeza (A ponto de dizer que é mais
inteligente que Isaac Newton), é cheio de regras para viver.
Sheldon divide um apartamento com
seu colega de trabalho, e como forma de organizar a vida dos dois, fez um
contrato estipulando todas as regras possíveis de convivência, chegando ao
absurdo de definir qual o horário que o colega pode utilizar o banheiro para
fazer o número dois, além do fato de sentar somente em um determinado lugar do
sofá, que é obviamente imexível.
Mas, esta introdução toda, foi
para dizer que meu Gigio está cada vez mais cheio de manias, parecendo um mini Sheldon (graças a Deus as semelhanças
se limitam a este ponto).
Dia destes, após eu ter lido uma
história de dormir para meu filho (eu leio todas as noites, e quando o Leandro não
trabalhava à noite, nós intercalávamos) rezado, e dado beijinhos de Boa Noite,
fui para meu quarto... Daqui a pouco ele vem e diz “arruma a minha cama, que
está toda bagunçada! E eu “Mas, meu filho! Depois que a gente deita, vai
bagunçar! Porque tu ficas se mexendo e bagunça. E ele me olha com uma cara
desolada: “Mas, eu não gosto que bagunce.” Lá fui eu dar uma ajeitada no lençol
de baixo que estava com o elástico ruim, e obviamente para acabar com a função,
comprei lençóis novos.
Em outra situação Giovane com uma
gripe muito braba, que levou o guri a tomar uma cartela de antibiótico, sem
efeitos, e curou com três injeções de trilex, que de acordo com a médica é mais
forte que benzatacil. Eu preocupadíssima tiro o guri do banho, seco, e ameaço
em colocar a camiseta primeiro (para evitar que ele ficasse pegando frio a
toa), e ele segura meu braço bem firme e diz: “Não mamãe! Primeiro a cueca! E
eu explico já enfiando a camiseta “Tu estás resfriado e não pode ficar pegando
frio a toa)
Outras situações “Sheldon de ser”
são o apego excessivo aos objetos, a ponto de eu dizer: Eu vou colocar este pijama no lixo Gigio,
está desbotado e furado, além de pequeno, e ele “não eu gosto assim!). Eu “Vou
ver se eu acho um edredom do Mário Bros para ti”, E ele já se agarrando no
edredom desbotado do Backardigans e olhando para mim com os olhos cheios de
lágrima: “Mas, eu gosto deste.” (Sim, quando eu comprei lençóis novos ele
reclamou, e ainda me perguntou porque eu não comprei os novos absolutamente
iguais aos velhos.)
E a última desta lista, eu comentei que a gente
vai trocar de carro este ano, achando que ele ia achar o máximo a ideia de
escolher um carro novo, jurando que todo menino gosta! E obviamente ele me larga “Para quê, vamos
ficar com este. Este é legal...”
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